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O homem mais rico do mundo comprou ações da empresa de luxo como investimento pessoal. Há especulações sobre investida da LVMH.
O magnata Bernard Arnault, CEO da LVMH, tem competido com Elon Musk pelo título de homem mais rico do mundo. A liderança oscila de acordo com o desempenho das ações em suas respectivas carteiras.
Enquanto Elon Musk e Bernard Arnault disputam o topo, a batalha pela supremacia financeira continua intensa. A fortuna de Bernard Arnault é impulsionada pelo sucesso da LVMH, mantendo-o na corrida pelo primeiro lugar.
Arnault: Estratégia de Diversificação e Crescimento
Nas últimas semanas, Bernard Arnault não só recuperou o posto que estava com Musk, como também adicionou mais brilho à sua carteira pessoal ao adquirir ações da Richemont, o grupo suíço proprietário de marcas renomadas como Cartier, Montblanc, Piaget, IWC, entre outras.
A compra das ações da Richemont não atingiu o mínimo obrigatório para a divulgação pública, no entanto, duas fontes confirmaram a aquisição pessoal de Bernard, Arnault, para o Financial Times. Esse movimento se encaixaria naturalmente na estratégia de diversificação de um portfólio, não fosse o fato de Arnault ser proprietário da concorrente LVMH, a maior empresa de artigos de luxo do mundo, com marcas de renome como Moët & Chandon, Louis Vuitton, Dior, Tiffany, entre outras.
Em 2021, a LVMH de Arnault desembolsou US$ 15,8 bilhões pela joalheria norte-americana Tiffany, ampliando sua vitrine de produtos de luxo, que já incluía a Bulgari. Como o terceiro maior grupo de luxo, a Richemont detém um ativo há muito desejado pela LVMH: a Cartier, uma das marcas mais desejadas no universo do luxo.
O interesse da LVMH nas especulações é intensificado pelo momento turbulento do grupo suíço controlado pelo bilionário sul-africano Johann Rupert, que enfrenta um período de transição na gestão. Rupert está empenhado em manter a independência da Richemont e recentemente rejeitou uma oferta do grupo francês Kering, proprietário de marcas como Gucci, Balenciaga e Saint Laurent, que propôs uma fusão.
A proposta foi recusada ao mesmo tempo em que Nicolas Bos, anteriormente à frente da marca Van Cleef & Arpels, foi nomeado presidente-executivo do grupo suíço. Neste ano, as ações da Richemont, com um valor de mercado de R$ 470 bilhões (77,8 bilhões de francos suíços), parecem ser um negócio promissor.
Os papéis da empresa subiram quase 30% na bolsa suíça e receberam um impulso adicional de 2,7% no dia seguinte à divulgação da investida de Arnault. Enquanto isso, as ações da LVMH estão em alta de 1,9% em 2024, alcançando um valor de mercado de R$ 2,17 trilhões (€ 372 bilhões).
Fonte: @ NEO FEED