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PF suspeita que os pilotos estejam ligados a uma organização criminosa após volta de Itaituba às 3h40 da madrugada de sexta-feira.
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Um avião monomotor, estimado em R$ 3 milhões, foi encontrado abandonado horas após ter sido confiscado pela Polícia Federal, no aeródromo de uma mina em Carajás, nordeste do Pará. A ação ocorreu durante a manhã da quinta-feira (20). Os tripulantes foram detidos em flagrante antes da descoberta, de acordo com as autoridades.
O caso do avião de pequeno porte chamou a atenção da imprensa local, que destacou a rapidez com que a aeronave foi localizada e apreendida. O incidente levantou questionamentos sobre a segurança dos voos em regiões mais remotas, onde muitas vezes as aeronaves são utilizadas para atividades ilegais. A Polícia Federal segue investigando o caso para identificar possíveis conexões com o tráfico de drogas na região.
Incidente com Avião em Itaituba, Pará
Na madrugada de sexta-feira, um avião foi incendiado próximo a Itaituba, no Pará. A aeronave, que saiu de Balsas, no Maranhão, com paradas em Confresa, no Mato Grosso, e Novo Progresso, no Pará, foi alvo de suspeitas da Polícia Federal. Por volta das 3h40, o fogo começou a consumir o avião, levando as autoridades a agirem rapidamente.
Investigação da Polícia Federal
Os pilotos, suspeitos de estarem ligados a uma organização criminosa, foram encaminhados ao posto da Polícia Federal em Itaituba. A PF acredita que a aeronave tenha sido incendiada para eliminar provas relacionadas a atividades ilícitas. Uma equipe especializada foi enviada ao local para investigar os destroços e buscar pistas que levem aos responsáveis pelo crime.
Garimpo de Itaituba e o Transporte de Drogas
Há indícios de que o avião teria como destino um garimpo na região de Itaituba. A suspeita surgiu após informações de que a aeronave transportava drogas e pousaria no aeroporto do garimpo do Creporizão. O local, pertencente à cidade de Itaituba, fica a aproximadamente 10 horas de distância por estrada.
Pilotos e Certificados Irregulares
Durante a revista no avião, um modelo Beech Aircraft, não foram encontradas drogas. No entanto, a PF descobriu que o piloto estava com certificado vencido desde 2020 e não poderia estar pilotando. Além disso, tanto o piloto quanto o copiloto tinham antecedentes por tráfico de drogas e operavam o avião clonado sem plano de voo adequado.
Prisão e Audiência de Custódia
Os pilotos foram autuados por colocar em perigo a segurança do transporte aéreo e por adulterar o sinal identificador da aeronave. Após audiência de custódia, a Justiça confirmou a prisão de ambos, que permanecem na Unidade de Custódia e Reinserção de Itaituba aguardando julgamento. A investigação continua para desvendar os detalhes dessa operação criminosa envolvendo o avião incendiado.
Fonte: © Notícias ao Minuto