Ações da fabricante de aeronaves americana encerraram com perda de 2,73% na Bolsa de Nova York. O atraso na oferta pública de ações causou queda, enquanto cortes nos empregos rebaixaram o valor.
A Boeing, maior fabricante de aviões comerciais do mundo, enfrenta uma séria crise financeira. Diante disso, a empresa pretende arrecadar cerca de US$ 19 bilhões por meio de venda de ações, um recurso que deve fortalecer seu balanço. Atualmente, as ações da Boeing já caíram mais de 40% este ano, evidenciando a fragilidade financeira da empresa. A agência Dow Jones forneceu essa informação, demonstrando a gravidade da situação.
A estagnação do mercado de aviões, combinada com a crise financeira enfrentada pela Boeing, tem levado ao declínio da empresa. Além disso, a recessão econômica global também tem contribuído para a depressão do mercado, tornando ainda mais difícil para a Boeing se recuperar. A empresa enfrenta uma séria adversidade, que pode levar a uma calamidade ainda maior se não for superada. A Boeing precisa urgentemente encontrar uma solução para sua crise financeira, senão o resultado será desastroso.
Crise financeira: Boeing levanta US$ 19 bilhões em ofertas públicas de ações
A empresa está enfrentando uma calamidade financeira e busca sanar perdas com emissão de ações, agindo em um cenário marcado pela recessão econômica. Com a crise em seu auge, a fabricante de aeronaves pretende levantar US$ 19 bilhões em ofertas públicas de ações. Isso inclui 90 milhões de ações ordinárias, com um preço de fechamento da última sexta-feira em US$ 155,01, o que equivaleria a pouco menos de US$ 14 bilhões. Além disso, a Boeing também planeja emitir US$ 5 bilhões em ações preferenciais recém-lançadas.
A empresa está enfrentando uma adversidade extrema, com um histórico de contratempos, incluindo a queda de uma porta de seus aviões em pleno voo e uma série de problemas de confiança dos investidores. A crise se agravou com a demissão de 17 mil empregos, a nomeação de um novo diretor-presidente e uma greve de funcionários que já dura seis semanas. Com sua reserva de caixa consumida, a Boeing está correndo o risco de ter seu crédito rebaixado para status de grau especulativo.
A crise financeira da Boeing é um exemplo clássico de depressão econômica e a empresa está tentando conter as perdas e manter seus clientes. Para isso, a empresa está oferecendo uma oferta pública de ações para levantar fundos. A emissão de ações é uma estratégia comum para empresas em crise, que buscam monetizar suas ativos para sanar perdas financeiras.
A Boeing também está oferecendo a opção de comprar até 13,5 milhões de ações adicionais e US$ 750 milhões em ações depositárias. O montante final arrecadado dependerá da demanda pelas ofertas e do preço das ações ao fim do dia de negociação.
A crise financeira da Boeing é um exemplo de como a adversidade pode afetar as empresas grandes e pequenas. Com a recessão econômica em andamento, a empresa está enfrentando uma estagnação em suas vendas e lucros. A crise financeira da Boeing é um lembrete da importância de gestão financeira sólida e de estar preparado para os desafios da era de recessão.
Fonte: @ Valor Invest Globo