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Em 2024, 15 cidades tiveram aumento nos preços médios, variando de 0,06% em Belo Horizonte a 7,48% em Fortaleza.
O preço da cesta básica diminuiu em todas as 17 capitais onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) conduz regularmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica.
A cesta básica de alimentos está mais acessível para a população, refletindo uma melhoria no cenário econômico. Os preços dos alimentos essenciais estão mais baixos, beneficiando as famílias brasileiras.
Cesta Básica: Variações de Preços e Custos em Diferentes Regiões
Entre junho e julho de 2024, foram registradas quedas significativas nos preços da cesta básica em diversas cidades do país. Destacam-se os decréscimos em capitais como Rio de Janeiro, Aracaju, Belo Horizonte, Brasília, Recife e Salvador. Os alimentos que mais contribuíram para essa redução foram o tomate, o feijão, o arroz e a batata, que tiveram seus valores diminuídos em várias localidades.
A cidade de São Paulo se destacou como a capital com o maior custo para a aquisição da cesta básica, seguida por Florianópolis, Porto Alegre e Rio de Janeiro. Nas regiões Norte e Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os valores médios foram mais baixos, com destaque para Aracaju, Recife e João Pessoa.
Em julho de 2024, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi menor do que no mês anterior, indicando uma leve melhora na acessibilidade dos Alimentos essenciais. No entanto, ao longo dos sete meses do ano, os preços médios em 15 cidades apresentaram elevação, com variações que vão de 0,06% a 7,48%.
Na comparação entre julho de 2023 e julho de 2024, o custo dos alimentos básicos aumentou em 11 cidades, com destaques para Goiânia, Campo Grande e São Paulo. Por outro lado, algumas localidades registraram queda nos preços, como Recife e Natal.
Considerando a cesta mais cara em São Paulo, em julho de 2024, o salário mínimo necessário para sustentar uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 6.802,88, conforme a determinação constitucional. Essa quantia representa 4,82 vezes o valor do salário mínimo vigente. Em junho, o valor necessário era ligeiramente superior, indicando uma leve redução na pressão sobre o orçamento familiar.
Fonte: @ Valor Invest Globo