Boeing 737 Max 9 da Alaska Airlines teve porta arrancada. Agência de aviação americana deu prazo de 90 dias para apresentar plano de ação. Produção suspensa desde janeiro.
A FAA constatou que houve falhas no processo de produção da Boeing, bem como na manipulação e guarda de peças do Boeing 737 Max, de acordo com comunicado emitido na segunda-feira (4).
A agência também alertou para a necessidade de atenção redobrada em relação à manutenção da aeronave Boeing 737-9 MAX para evitar possíveis problemas futuros com o 737 Max 9.
Investigação sobre incidente com Boeing 737 Max
As constatações são resultado de auditoria após um incidente em que um 737 Max 9 da Alaska Airlines abriu uma porta em pleno voo, em janeiro. Desde janeiro, a fabricação dos 737 Max está suspensa por determinação da agência. Segundo a FAA, a Boeing tem 90 dias para apresentar um plano de ação. Uma empresa terceirizada também está sob investigação.
‘A auditoria de seis semanas da FAA na Boeing e Spirit AeroSystems, motivada pelo incidente de 5 de janeiro envolvendo uma aeronave Boeing 737-9 MAX, encontrou múltiplos exemplos onde as empresas supostamente falharam em cumprir os requisitos de controle de qualidade de fabricação.
Além disso, a FAA identificou problemas de não conformidade no controle do processo de fabricação da Boeing, no manuseio e armazenamento de peças e no controle de produtos’, diz trecho do comunicado divulgado nesta segunda.
O incidente aconteceu em 5 de janeiro.
Logo após o 737 Max 9 da Alaska Airlines decolar de Portland, a porta — uma saída de emergência extra que não era utilizada pela aeronave— se desprendeu da aeronave. Apesar do susto, ninguém ficou ferido —não havia nenhum passageiro no assento ao lado da porta que se soltou.
A declaração acontece depois de investigadores terem dito que a porta pode nem ter sido parafusada na aeronave da Alaska Airlines.
Novas descobertas na investigação do Boeing 737 Max
A investigação sobre o incidente com o 737 Max 9 da Alaska Airlines revelou problemas graves em relação ao controle de qualidade e ao processo de fabricação das aeronaves. Desde janeiro, a produção dos 737 Max foi suspensa pela agência reguladora, e a Boeing tem um prazo de 90 dias para apresentar medidas corretivas. Além disso, uma empresa terceirizada também está sendo investigada, levantando preocupações sobre a qualidade dos processos envolvidos na fabricação das aeronaves.
‘Durante a auditoria realizada pela FAA na Boeing e Spirit AeroSystems, após o incidente de 5 de janeiro com a aeronave Boeing 737-9 MAX, foram identificados diversos casos de descumprimento dos requisitos de controle de qualidade de fabricação pelas empresas envolvidas.
Os problemas de não conformidade foram encontrados no controle do processo de fabricação da Boeing, no armazenamento e manuseio de peças, bem como no controle de produtos’, destacou um comunicado divulgado recentemente pela agência.
O incidente que motivou a investigação ocorreu em 5 de janeiro.
Após a decolagem do 737 Max 9 da Alaska Airlines em Portland, a saída de emergência extra da aeronave se soltou, causando preocupação. Felizmente, a ausência de passageiros no local evitou ferimentos, mas levantou questões sobre a segurança das portas de emergência. A suspeita de que a porta não tenha sido corretamente fixada acrescenta mais um elemento de preocupação à investigação em andamento.
Fonte: © G1 – Globo Mundo