Famílias de dois adolescentes assassinados por atirador ex-aluno do colégio estadual procuram medidas de segurança para crianças e adolescentes, em casos de homicídio.
As famílias dos jovens que perderam suas vidas tragicamente em Cambé, no norte do Paraná, escolas públicas devem ser prioridade para o governo.
Em 2023, dois adolescentes, Karoline Verri Alves e Luan Augusto, foram vitimas de uma tragédia quando um ex-aluno invadiu o Colégio Estadual Professora Helena Kolody atirando, levando os jovens a falecerem. Uma ação indenização da Justiça foi oferecida às famílias, solicitando R$ 1,9 milhão ao governo do estado devido ao fato do Estado ter falhado em garantir a segurança dos alunos em sua escola.
Demanda por indenização reúne familiares de vítimas da chacina na escola do norte do Paraná
Alves, pai da Karol, destacou que a escola estadual só poderia melhorar com a implementação de medidas de segurança, como câmeras de vigilância e de segurança, credenciando jovens para atuarem como monitores, e também, dialogando com as crianças e adolescentes de forma eficaz. ‘As escolas precisam ser mais seguras para os alunos, o que deve ser feito de forma permanente para evitar casos de homicídio’, enfatizou. Além disso, reforçou, a escola deve fazer de tudo para proteger os alunos. Por isso, os pais pretendem abordar o governo do estado para que eles sejam responsáveis por estudantes que atuam de forma desesperada, como foi o caso do Luan.
Fonte: © Direto News