País espera veredito final da eleição na plataforma eleitoral do Tribunal Supremo.
A oposição venezuelana reunida na Plataforma Unitária – aliança que apoiou o candidato Edmundo González – comunicou hoje que não aceita a autoridade da Sala Eleitoral do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) do país para resolver a questão da eleição presidencial de 28 de julho.
A decisão de não reconhecer a Sala Eleitoral do TSJ no pleito presidencial demonstra a insatisfação da oposição com o processo de votação e a necessidade de buscar uma solução justa para a eleição. A Plataforma Unitária reafirma seu compromisso com a transparência e a democracia no contexto político venezuelano.
Eleição em Destaque: Comunicado da Oposição
A Plataforma Unitária, em conjunto com Edmundo González e María Corina Machado, divulgou um comunicado contundente em relação ao pleito eleitoral ocorrido em 28 de julho. Segundo o comunicado, a Sala Eleitoral do TSJ estaria ultrapassando seus limites ao interferir nas funções do órgão eleitoral, violando a separação dos Poderes e invadindo as atribuições exclusivas do Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
Perícia e Transparência: Atas em Foco
No último domingo (18), magistrados do TSJ compareceram ao CNE para verificar a consistência das atas de escrutínio. Enquanto mais de 60% das atas foram analisadas com a presença de observadores nacionais e internacionais, partidos de oposição expressaram preocupação por não terem sido convidados a participar do processo de perícia.
Impasse e Recursos: Disputa Pós-Eleição
O impasse pós-eleitoral se intensifica com o recurso apresentado por Nicolás Maduro à Sala Eleitoral do TSJ, invocando o artigo 297 da Constituição. Enquanto o CNE proclamou Maduro como vencedor, a oposição alega fraude e exige transparência na divulgação dos dados detalhados da votação. A pressão internacional por uma auditoria independente e a necessidade de garantir a participação dos partidos na perícia são pontos de destaque nesse cenário eleitoral conturbado.
Fonte: @ Agencia Brasil