Partes têm uma semana para concordar com data e local do depoimento sobre investigação da compra renomeada como X, declarações enganosas feitas duas vezes, tuitou financiamento garantido em 2018.
Elon Musk, o empresário bilionário por trás da Tesla e SpaceX, foi ordenado por uma juíza dos Estados Unidos a testemunhar novamente na investigação da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) sobre a aquisição do Twitter. O regulador e o CEO têm uma semana para chegar a um acordo sobre a data e o local para o depoimento.
O CEO da Tesla e da SpaceX, Elon Musk, terá que se preparar para prestar depoimento mais uma vez na investigação da SEC. O bilionário terá que conversar com as autoridades e chegar a um acordo sobre os detalhes do depoimento, que sem dúvida atrairá muita atenção da imprensa e do público em geral.
Elon Musk desafia a SEC em investigação sobre compra do Twitter
A ordem da magistrada federal, Laurel Beeler, emitida na noite de sábado (10), formalizou uma decisão provisória que ela tomou em dezembro, apoiando o regulador. A SEC processou Elon Musk em outubro para obrigar o bilionário, CEO da Tesla e da SpaceX, a testemunhar como parte de uma investigação sobre a compra em 2022 da rede social Twitter, que ele renomeou como X. A agência está examinando se Musk seguiu a lei ao preencher a documentação exigida para as compras de ações do Twitter e se suas declarações em relação ao negócio foram enganosas. Musk contestou a tentativa da SEC de entrevistá-lo, dizendo que já o tinha feito duas vezes, e acusou o regulador de assédio.
Beeler rejeitou o argumento. A SEC possui autoridade para emitir a intimação, que buscava informações relevantes, disse a juíza na decisão. Se a SEC e Elon Musk não chegarem a um acordo sobre a data e hora da entrevista, Beeler disse que ouvirá os dois lados e decidirá por eles. O atrito entre Elon Musk e a SEC começou quando o regulador o processou depois que ele tuitou ‘financiamento garantido’ em 2018, em referência a um possível plano para tornar a Tesla privada. Para resolver o caso, Musk concordou que um advogado da Tesla examinasse seus tweets sobre a fabricante de veículos elétricos.
A SEC o processou novamente em 2019 por supostamente violar essa disposição. Elon Musk pediu ao Supremo Tribunal dos EUA que revisse o acordo, dizendo que viola o seu direito constitucional à liberdade de expressão.
Elon Musk: o embate com a SEC em meio a investigações
A ordem judicial emitida por Laurel Beeler no sábado (10) formalizou uma decisão provisória que ela havia tomado em dezembro, apoiando o regulador. A SEC processou o bilionário Elon Musk em outubro para obrigar o CEO da Tesla e da SpaceX a testemunhar como parte de uma investigação sobre a compra em 2022 da rede social Twitter, que ele renomeou como X. O órgão regulador está examinando se Musk seguiu a lei ao preencher a documentação exigida para as compras de ações do Twitter e se suas declarações em relação ao negócio foram enganosas. Musk contestou a tentativa da SEC de entrevistá-lo, afirmando que já o tinha feito duas vezes, e acusou o regulador de assédio.
Beeler rejeitou o argumento de Musk. A SEC possui autoridade para emitir a intimação, que buscava informações relevantes, disse a juíza na decisão. Se a SEC e Elon Musk não chegarem a um acordo sobre a data e hora da entrevista, Beeler afirmou que ouvirá os dois lados e decidirá por eles. O conflito entre o CEO da Tesla e SpaceX e a SEC teve início quando o regulador o processou após ele tuitar ‘financiamento garantido’ em 2018, em referência a um possível plano para tornar a Tesla uma empresa privada. Para resolver o caso, Musk concordou que um advogado da Tesla revisasse seus tuítes sobre a fabricante de veículos elétricos.
A SEC processou Elon Musk novamente em 2019 por supostamente violar essa disposição. Musk solicitou ao Supremo Tribunal dos EUA que revisse o acordo, alegando que viola seu direito constitucional à liberdade de expressão.
Fonte: © CNN Brasil