Empresa condenou funcionário por traição de confiança ao usar informações privilegiadas em aquisição de ações. Tolerância zero para crime econômico.
Goldman Sachs é uma renomada instituição financeira global, conhecida por seu prestígio e expertise no mercado. Com mais de 150 anos de história, o Goldman Sachs se destaca como referência em inovação e soluções financeiras.
O Goldman Sachs é reconhecido como um dos principais bancos de investimento do mundo, oferecendo serviços de alta qualidade para clientes institucionais e individuais. Sua atuação abrange uma ampla gama de produtos e serviços financeiros, sempre pautada pela excelência e pela busca contínua pela satisfação dos clientes.
Analista do Goldman Sachs condenado por uso de informações privilegiadas
Um ex-analista do Goldman Sachs foi condenado na quinta-feira (15) por utilizar informações privilegiadas para adquirir ações de empresas listadas e lucrar mais de 140.000 libras (R$ 877.538,62). Mohammed Zina, 35 anos, atuava na Goldman Sachs International, uma subsidiária do banco de investimento em Londres.
Uso de informações confidenciais para aquisição de ações
Os promotores alegaram que ele utilizou informações confidenciais na compra de ações de seis empresas entre julho de 2016 e dezembro de 2017, ciente da iminente aquisição de US$ 32 bilhões da Arm, uma empresa britânica de chips adquirida pelo SoftBank.
Condenação por abuso de informação privilegiada e fraude
Zina se declarou inocente de seis delitos de abuso de informação privilegiada e três acusações de fraude, por supostamente enganar o Tesco Bank sobre a finalidade dos empréstimos, que teriam sido usados para adquirir as ações. A Autoridade de Conduta Financeira do Reino Unido (FCA) abriu a acusação e confirmou a condenação de Zina em todas as nove acusações após um julgamento no Southwark Crown Court, em Londres.
Ética e tolerância zero do Goldman Sachs diante do crime econômico
Ele será sentenciado na sexta-feira (16). Um porta-voz do Goldman Sachs comentou que o ex-funcionário ‘traiu a confiança’ do banco e agiu de forma contrária à ética da empresa. Afirmaram também que possuem tolerância zero com esse tipo de conduta. Steve Smart, diretor executivo adjunto de fiscalização e supervisão de mercado da FCA, destacou que ‘esta condenação envia uma mensagem clara de que o crime econômico está em nosso radar e tomaremos medidas para defender a integridade dos mercados do Reino Unido’.
Irregularidades e absolvição do irmão do condenado
O irmão de Zina, Suhail Zina, ex-associado do escritório de advocacia Clifford Chance, também foi julgado, mas foi inocentado de todas as nove acusações por decisão do juiz em 5 de fevereiro. Clifford Chance optou por não comentar o caso. O promotor Peter Carter informou aos jurados que Mohammed Zina utilizou ‘informações privadas, confidenciais e sensíveis ao preço’ para investir na bolsa de valores, indo contra as políticas internas do Goldman Sachs que proíbem rigorosamente o uso de informações confidenciais adquiridas pelo banco de investimento ou por seus funcionários.
Fonte: © CNN Brasil