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Djidja Cardoso, do grupo religioso cetamina, faleceu por overdose da substância, causando depressão nos centros cardiorrespiratórios.
YURI EIRASRIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – A Polícia Civil do Amazonas deteve hoje (7) o ex-namorado de Djidja Cardoso, 32 anos, Bruno Roberto, e o treinador físico Hatus Silveira, sob suspeita de participação em um alegado grupo religioso que promove o uso de cetamina.
A prisão do ex-namorado de Djidja Cardoso e do treinador físico Hatus Silveira chocou a comunidade local. A investigação sobre o suposto grupo religioso segue em andamento, com a polícia buscando mais informações para esclarecer o caso.
Djidja, Cardoso;: A Trágica Morte e os Mistérios Envolvendo uma Seita Religiosa
Djidja, Cardoso;, conhecida como Djidja Cardoso, foi encontrada sem vida em sua residência em Manaus, no dia 28 de maio, levantando suspeitas de overdose de cetamina, uma substância com propriedades sedativas e psicodélicas. O laudo do IML apontou a depressão dos centros cardiorrespiratórios centrais bulbares como a causa da morte, deixando a Polícia Civil com a tarefa de investigar o caso.
Enquanto Djidja era reconhecida por sua atuação como a personagem sinhazinha do Boi Garantido no Festival Folclórico de Parintins entre 2016 e 2020, novas informações surgiram, sugerindo possíveis ligações de sua família com uma seita religiosa que promovia o uso da cetamina. O grupo, denominado ‘Pai, Mãe e Vida’, vem sendo alvo de investigações pela polícia.
Bruno Roberto Lima, ex-namorado de Djidja, está desaparecido, levantando suspeitas sobre seu possível envolvimento com a seita religiosa. Enquanto isso, Hatus Silveira, treinador físico da falecida, negou qualquer ligação com a família de Djidja e com o uso da cetamina, apesar de relatos indicarem o contrário.
A mãe e o irmão de Djidja foram presos sob suspeita de participação na seita, juntamente com outras pessoas. A defesa dos familiares buscou alegar insanidade mental, enquanto o ex-namorado prestou depoimento à polícia, revelando práticas obscuras da seita.
A investigação, que já dura cerca de 40 dias, aponta para a existência de uma seita que incentivava o uso compulsivo da cetamina, alegando que isso levaria os seguidores a um plano superior. Durante operações policiais, foram encontradas evidências como seringas, agulhas, cetamina e até mesmo indícios de estupro e cárcere privado.
A polícia expressou preocupação com a exposição do caso, ressaltando a importância de preservar a imagem das vítimas e suas famílias. Enquanto o mistério em torno da morte de Djidja Cardoso continua a ser desvendado, a sombra da seita religiosa paira sobre as investigações, revelando um lado sombrio e perturbador por trás da aparente tranquilidade de Manaus.
Fonte: © Notícias ao Minuto