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Cravinhos foi condenado em 2006, com o irmão Daniel e a ex-cunhada Suzane Von Richthofen pelo assassinato do casal Von Richthofen.
O exame criminológico de Cristian Cravinhos, de 48 anos, revelou elementos que podem contribuir para a progressão de sua pena para o regime aberto. Durante o exame criminológico, foram analisados diversos aspectos da vida do condenado.
O laudo do exame criminológico de Cristian Cravinhos foi fundamental para embasar a decisão judicial sobre a progressão de sua pena. Os resultados do exame criminológico foram considerados positivos pelas autoridades responsáveis pelo caso.
Exame Criminológico: Avaliação Biopsicossocial de Cristian Cravinhos
A solicitação de análise partiu do Ministério Público de São Paulo (MPSP) devido à percepção de que a boa conduta carcerária não é suficiente para garantir a reintegração do sentenciado à sociedade. Cristian Cravinhos, juntamente com seu irmão Daniel Cravinhos e a ex-cunhada Suzane Von Richthofen, foi condenado em 2006 a uma pena de 38 anos e 7 meses de prisão pelo assassinato dos pais de Suzane. Enquanto Suzane e Daniel já obtiveram a liberdade, Cristian passou por um exame criminológico que evidenciou seu arrependimento e empatia com o sofrimento causado pela tragédia.
O laudo revelou que desde sua prisão, Cravinhos não fez uso de drogas ilícitas, mencionando apenas o consumo de maconha dos 18 aos 22 anos e cocaína em duas ocasiões. Destacou-se o bom convívio com os irmãos e o bom desenvolvimento biopsicossocial, indicando sua integração às normas sociais e morais, bem como seu bom comportamento carcerário. Cristian se envolveu em atividades na prisão, como trabalhos na horta e jardinagem, sendo elogiado por sua conduta.
O exame descreveu Cristian como equilibrado, cortês e cooperativo, demonstrando boa tolerância à frustração e habilidade de lidar com a realidade. Seus planos futuros incluem trabalhar no ramo de design de motos de corrida, seguindo os passos da empresa familiar. Apesar de não admitir o crime, alegando que as provas foram manipuladas por policiais, Cristian segue em tratamento psiquiátrico para insônia e enfrentou desafios durante seu período de prisão, como crises de claustrofobia.
Em 2017, Cristian teve um breve período em regime aberto, mas perdeu o benefício devido a incidentes envolvendo agressão a uma mulher e tentativa de suborno a policiais em Sorocaba. Mesmo após ser absolvido da acusação de porte ilegal de munição, foi condenado por corrupção ativa, recebendo uma pena adicional. O exame criminológico não identificou distúrbios psicopatológicos ou sinais de periculosidade em Cristian, destacando sua capacidade de conviver em sociedade com base em seu comportamento e desenvolvimento durante o período de encarceramento.
Fonte: @ CNN Brasil