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Campanha de conscientização contra a violência às mulheres mobiliza setores com manifesto, eventos e palestras.
A secretária das Mulheres, Ana Silva, revelou, na última quinta-feira (1), que o governo estadual promoverá, neste semestre, a Campanha Estadual contra a violência contra mulheres. O Outubro Rosa é conhecido por ações de prevenção e combate à violência contra mulheres.
Em um esforço conjunto, a sociedade civil e as autoridades locais estão unindo forças para combater o feminicídio e garantir a segurança das mulheres. A conscientização sobre a violência contra mulheres é essencial para promover a igualdade de gênero e a proteção dos direitos das mulheres.
Esforços para Combater a Violência contra Mulheres
A iniciativa visa mobilizar diversos setores da sociedade para acabar com a violência contra as mulheres por meio de várias atividades, como a assinatura de um manifesto, a realização de eventos e palestras sobre o tema, a divulgação de materiais gráficos e audiovisuais da campanha, que será lançada em breve.
Ministra Destaca a Importância de Combater a Violência contra Mulheres
‘Acredito que se conseguirmos chegar em 31 de dezembro de 2026 com a maioria da sociedade reconhecendo a violência contra as mulheres como crime, com as pessoas se indignando novamente com isso, teremos cumprido um papel estratégico e fundamental no Ministério das Mulheres’, afirmou a ministra durante um café da manhã com jornalistas mulheres.
De acordo com o 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), o Brasil está entre os países que mais registram casos de violência contra mulheres no mundo. O relatório aponta que a cada seis horas, uma mulher é vítima de feminicídio no país; três em cada dez brasileiras já sofreram violência doméstica; a cada seis minutos, uma mulher ou menina é vítima de violência sexual no Brasil e a cada 24 horas, 75 casos de importunação sexual são denunciados.
A Articulação Nacional pelo Feminicídio Zero fortalecerá os canais de atendimento telefônico gratuitos destinados a auxiliar as mulheres, como o Ligue 180, a Central de Atendimento à Mulher, o Disque Direitos Humanos (Disque 100) e os serviços de emergência, como o 190 da Polícia Militar, que deve ser acionado em situações de socorro imediato.
O movimento planeja envolver entidades empresariais, como o Sebrae, a Fiesp, a Firjan, a CNI, empresas públicas, figuras públicas, movimentos sociais, instituições esportivas, culturais e religiosas.
Engajamento com Lideranças Evangélicas e Clubes de Futebol
A ministra Cida Gonçalves anunciou uma aproximação com pastoras evangélicas para combater o feminicídio. As diretrizes serão estabelecidas em setembro em conjunto com as líderes evangélicas, visando evitar a polarização do tema. A ministra pretende visitar igrejas, pastores e bispos para engajar as comunidades evangélicas no debate sobre o feminicídio.
Outra ação em andamento é a inclusão dos clubes brasileiros de futebol na luta contra a violência contra mulheres. Uma pesquisa realizada pelo Fórum de Segurança Pública em parceria com o Instituto Avon revelou que em dias de jogos de futebol, os casos de lesão corporal dolosa contra mulheres aumentam em 23,7%. A ministra pretende envolver os clubes nesse movimento de conscientização e prevenção da violência contra as mulheres.
Fonte: @ Agencia Brasil