Izabel quebrou estereótipos de infertilidade e deficiência intelectual. Sua condição foi descoberta por acaso em consulta médica. Inclusão social é essencial.
Durante uma consulta com um médico especialista em genética, a professora Ana Luiza Santos da Silva, de 45 anos, recebeu o diagnóstico de síndrome de Down para seu filho mais novo. O médico explicou que a síndrome de Down é uma condição genética caracterizada pela presença de um cromossomo extra no par 21, o que causa algumas características físicas e cognitivas específicas.
Mesmo com o avanço da medicina e da inclusão social, ainda existe muito estigma em relação ao mongolismo, nome antigo pelo qual a síndrome de Down era conhecida. É importante conscientizar a população sobre a importância de tratar as pessoas com mongolismo com respeito e igualdade, garantindo seus direitos e oportunidades na sociedade.
Entendendo a Síndrome de Down através da História de Izabel
Izabel sempre sonhou em ser mãe, mas enfrentou dificuldades para engravidar. Após consultar um especialista sobre sua possível infertilidade, descobriu que possuía uma alteração genética causada por uma divisão celular atípica, resultando na trissomia do cromossomo 21. Essa condição, mais conhecida como Síndrome de Down, é comumente associada ao termo pejorativo ‘mongolismo’.
A Resistência de Izabel à Condição de ‘Mongolismo’
Izabel decidiu desafiar as expectativas e se tornou mãe de Cristinna. Mesmo crescendo sem o diagnóstico da Síndrome de Down, as características como rosto arredondado, mãos pequenas e deficiência intelectual passaram despercebidas por sua família, que viveu em uma zona rural com pouco acesso à saúde.
A Jornada de Autodescoberta de Izabel
Com o passar dos anos, a deficiência intelectual de Izabel se tornou mais evidente, levando ao diagnóstico de Síndrome de Down. Sua gravidez foi marcada pela pré-eclâmpsia, mas Cristinna nasceu e cresceu sob os cuidados maternos, sem perceber a diferença em sua infância.
A Longevidade e Envelhecimento de Pessoas com Síndrome de Down
Estudos apontam que a expectativa de vida das pessoas com Síndrome de Down aumentou consideravelmente ao longo das décadas. Avanços médicos, como cirurgias cardíacas, contribuíram para esse aumento. Embora apresentem os mesmos desafios do envelhecimento, como o desenvolvimento precoce de Alzheimer, a inclusão social e o acesso à informação são fatores essenciais para a independência e longevidade dessas pessoas.
O Fim dos Estereótipos e a Busca pela Inclusão Social
No Brasil, a Síndrome de Down é relativamente comum, afetando cerca de 1 a cada 700 nascimentos. A campanha anual busca conscientização e a quebra de estereótipos em relação a essas pessoas, combatendo a infantilização e promovendo sua autonomia e independência. É fundamental reconhecer as capacidades individuais de cada pessoa com Síndrome de Down, permitindo seu pleno desenvolvimento e participação na sociedade.
Fonte: @ Estadão