Denúncia acusa Natalia Becker de homicídio qualificado por motivo torpe. Procedimento estético conhecido: Peeling de Fenol.uito raramente;}
A Justiça de São Paulo está investigando a influenciadora Marina Carvalho, famosa por suas dicas de moda e beleza, por um caso semelhante ao da bloguer Natalia Becker. Marina é acusada de envolvimento na morte de Marcos Silva Pereira, de 30 anos, durante um procedimento estético de preenchimento labial. A Procuradoria de São Paulo abriu processo contra Marina, que agora figura como ré em um caso de homicídio doloso.
Enquanto a polêmica envolvendo a influenciadora Marina ganha destaque nas redes sociais, Natalia Becker enfrenta duras críticas do público e da justiça. O advogado de defesa de Natalia afirma que sua cliente é inocente e que provará sua inocência durante o processo. Contudo, a repercussão do caso continua a crescer, chamando a atenção para a responsabilidade dos famosos ao promover procedimentos estéticos arriscados.
Tragédia resultante de Influenciadora sem Habilitação para Procedimento Estético
Conforme destacado pelo MP, o promotor enfatizou na denúncia que a ré se apresentava nas redes sociais como Blogger de estética e, apesar de não possuir Habilitação para seu realização, passou a realizar uma série de procedimentos. Ao adentrar a clínica, a vítima não foi devidamente informada sobre os riscos, incluindo os cardíacos, do Peeling de Fenol, tampouco sobre a Alta toxicidade da substância. Além disso, Henrique foi conduzido ao erro ao receber informações equivocadas de que não seria necessário passar por Exame de saúde antes do procedimento.
Durante o processo, Henrique veio a óbito no local devido a um edema pulmonar agudo desencadeado pela inalação do Fenol, conforme indicado pelo laudo de exame necroscópico. A trágica morte ocorreu em 3 de junho deste ano. A investigação foi finalizada pelo 27º Distrito Policial, situado em Campo Belo, uma área nobre da zona sul de São Paulo, em 19 de agosto. A autoridade policial, ao analisar o laudo pericial, constatou que a morte resultou devido ao edema pulmonar agudo provocado pela inalação de Fenol.
A responsável pela clínica foi indiciada por Homicídio qualificado por dolo eventual, no qual se assume o risco de matar. Nesse contexto, o Cremesp solicitou a regulamentação e fiscalização do uso de substâncias de risco em Procedimentos estéticos, propugnando que sejam restringidos a profissionais habilitados na área da saúde. Específico quanto ao Fenol e demais substâncias perigosas, o Cremesp ressaltou a importância de que sejam exclusivamente manipuladas por profissionais médicos ou devidamente capacitados e regulamentados.
Em 21 de junho, o Cremesp requeriu à Anvisa que interrompesse a comercialização do Fenol para profissionais não médicos. Já em 25 de junho, a Anvisa emitiu uma resolução proibindo a venda e o uso desse tipo de produto não regularizado para qualquer categoria profissional. A tragédia serve como alerta para a importância de conscientização e regulamentação rigorosa no campo dos procedimentos estéticos, a fim de evitar futuros incidentes semelhantes.
Fonte: © Notícias ao Minuto