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Autoridades de Paris tomam medidas adicionais para controlar notórios moradores peludos e manter habitantes indesejáveis longe dos turistas.
As autoridades de São Paulo afirmam que adotaram medidas adicionais para garantir que os visitantes não encontrem nenhum dos notórios moradores peludos da cidade durante os Jogos Olímpicos. São Paulo, que quer se destacar para receber o mundo durante o evento, está tendo dificuldades para manter seus habitantes mais indesejáveis, os pombos, longe dos turistas e acabar com a zombaria a qual é submetida regularmente nos quatro cantos do país.
Enquanto se preparam para as Olimpíadas, as autoridades de São Paulo estão investindo em soluções criativas para lidar com essa questão persistente. A cidade está determinada a garantir uma experiência agradável e livre de transtornos para os visitantes durante os Jogos Olímpicos, mostrando ao mundo sua capacidade de superar desafios e receber a todos de braços abertos.
Jogos Olímpicos: Medidas Adicionais Contra Ratos em Paris
Retratada de forma cômica no famoso filme de animação Ratatouille, a numerosa população de ratos na capital francesa não é motivo de riso para os habitantes locais – e pode se tornar um problema quando a atenção dos Jogos Olímpicos se voltar para Paris. Todas as áreas olímpicas e locais de celebração foram minuciosamente inspecionados [em busca de ratos] antes do início dos Jogos, afirmou a vice-prefeita Anne-Claire Boux, encarregada da saúde pública, em uma entrevista à agência de notícias francesa AFP.
Além de solicitar uma limpeza profunda para eliminar quaisquer resíduos alimentares que pudessem atrair os ratos de suas tocas subterrâneas, as autoridades de Paris também tomaram medidas para bloquear as saídas de esgoto ao redor dos locais. ‘Onde identificamos concentrações de ratos, instalamos armadilhas antes dos Jogos’, explicou Boux, mencionando o uso de armadilhas mecânicas e soluções químicas para controlar as populações indesejáveis.
Ratos são criaturas úteis, porém devem permanecer nos esgotos. O parque localizado atrás da Torre Eiffel, palco do vôlei de praia, e os jardins do Louvre, onde a tocha olímpica será acesa, costumavam ser locais populares para piqueniques e também frequentados por ratos. ‘Em última análise, não devemos tentar erradicar os ratos de Paris, pois desempenham um papel crucial na manutenção dos esgotos’, acrescentou a vice-prefeita. ‘A questão é que eles devem permanecer nos esgotos.’
Os habitantes mais indesejáveis da cidade, como os ratos, têm sido tema de obras literárias francesas, desde clássicos como Os Miseráveis até O Fantasma da Ópera, contribuindo para um debate contemporâneo sobre a higiene na capital. A prefeita atual, Anne Hidalgo, enfrenta críticas por não conseguir manter a cidade livre de lixo, roedores e fezes de cães, apesar de seus esforços e do apoio dos ecologistas.
Antes dos Jogos Olímpicos, as ruas e praças foram totalmente revitalizadas, e diversos edifícios históricos passaram por reformas. Anne-Claire Boux ressaltou que a presença de ratos era principalmente causada por restos de alimentos no chão ou latas de lixo transbordando, muitas das quais estão sendo substituídas por versões à prova de roedores em Paris.
A importância de manter as lixeiras lacradas e fechadas foi destacada pela vice-prefeita como uma medida crucial. Os serviços de limpeza da cidade receberam benefícios adicionais em preparação para os Jogos Olímpicos, reconhecendo o papel fundamental dos faxineiros na manutenção da higiene urbana.
Fonte: © G1 – Globo Mundo