Desentendimento ocorreu após pedido de transcrição de laudo médico obstétrica considerado ilegível pela defesa na audiência virtual do processo judicial.
A discussão judicial sobre violência obstétrica ganhou novas dimensões na 6ª vara da Fazenda Pública do TJ/MA. Durante uma audiência virtual, a juíza Ana Maria Almeida Vieira se viu em uma situação contenciosa com a advogada Ruth Rodrigues. A advogada defendia o direito de transcrição de laudo médico, argumentando que era inelegível e que a decisão da juíza poderia gerar uma disputa.
A audiência virtual foi marcada por um debate acalorado entre as partes. A juíza Ana Maria Almeida Vieira se mostrou irritada com o pedido da advogada, o que gerou uma discussão em torno da decisão. A Ruth Rodrigues não concordou com a atitude da juíza e argumentou que a transcrição do laudo médico era fundamental para o caso. A controvérsia ganhou força após a juíza se recusar a ceder ao pedido da advogada, o que gerou uma reação forte da parte desta.
Discussão acalorada em audiência virtual
A magistrada, durante o processo, emitiu uma decisão, mas parece ter perdido o foco, pois, desconsiderando a transcrição do prontuário, a magistrada deu prazo de cinco dias para a advogada formalizar seu pedido. Contudo, a advogada, em resposta, destacou que a transcrição é um direito do paciente e não se trata de uma questão de visualização, mas sim de um procedimento padrão em todos os processos.
Disputa pela transcrição de prontuário obstétrica
A advogada enfatizou sua indignação e discordância com a decisão da magistrada, argumentando que a transcrição de um prontuário é uma tarefa simples, mas que a magistrada estava se comportando de forma inadequada. Já a magistrada, em resposta, afirmou que a advogada estava causando o bafafá e não se comportava adequadamente, e que a audiência estava encerrada.
Debate sobre transcrição médica
A discussão continuou, com a advogada argumentando que a transcrição de um prontuário é um direito do paciente e que a magistrada não estava se comportando adequadamente, enquanto a magistrada insistia que a advogada estava prolongando o processo e causando problemas. A advogada também destacou que a transcrição de um prontuário é uma tarefa simples, que ela faz em todos os processos, e que a magistrada estava se comportando de forma injusta.
Controvérsia judicial
O laudo, inicialmente, foi considerado ilegível e com partes impossíveis de serem compreendidas, e a advogada pediu transcrição para o caso. A magistrada, então, concedeu um prazo de cinco dias para a advogada formalizar o pedido por escrito, mas a advogada preferiu fazer o pedido oralmente para não prolongar o processo. O magistrado, contudo, negou o pedido, o que gerou a discussão.
Audiência virtual e violência simbólica
A magistrada, ao final da audiência, comentou que estava perdendo tempo e podia estar fazendo algo mais, o que foi interpretado como um comentário sobre a discussão que a audiência havia gerado. A advogada, em resposta, destacou que estava defendendo o direito da sua cliente e não aceitava certas situações, e que a discussão foi um exemplo de como as partes devem ser tratadas com respeito e dignidade.
Fonte: © Migalhas