Juíza Priscila Gomes Palmeiro do Poder Judiciário de Porto Alegre sob proteção máxima, monitoramento e medidas de segurança devido a ameaças.
De acordo com informações do @gzhdigital, a magistrada Priscila Gomes Palmeiro está recebendo proteção total devido a ameaças à sua integridade física detectadas pelo Núcleo de Inteligência Judiciária (NIJ). Os motivos para a adoção dessa precaução estão sendo mantidos em segredo.
A situação da juíza Priscila Gomes Palmeiro é delicada, por isso a magistrada está sendo acompanhada de perto pelos agentes de segurança. As informações sobre as ameaças e as medidas de proteção adotadas permanecem sob total sigilo.
Manutenção da Segurança da Juíza Priscila
A juíza Priscila é a magistrada titular da 1ª Vara de Execuções Criminais (VEC) de Porto Alegre. Recentemente, o Grupo de Investigação da RBS (GDI) procurou a juíza, que preferiu não se manifestar sobre o assunto, pois, segundo ela, a situação está sendo tratada pelo Tribunal de Justiça.
O Tribunal de Justiça (TJ) emitiu uma nota informando que a juíza encontra-se sob monitoramento e proteção institucional, sem poder detalhar as medidas de segurança adotadas. O TJ enfatiza seu compromisso em garantir a segurança de todos os membros e colaboradores, visando proteger sua integridade.
As medidas de segurança incluem o deslocamento da juíza em um carro blindado com escolta armada, limitando seus trajetos entre casa e fórum. Além disso, outras atividades que poderiam expô-la desnecessariamente foram desaconselhadas, visando garantir sua proteção.
O Núcleo de Inteligência Judiciária (NIP), criado em 2003, tem a incumbência de zelar pela prevenção e proteção à vida e integridade física de magistrados e servidores do Poder Judiciário em situações de risco decorrentes de suas atividades profissionais. Desde que assumiu a 1ª Vara de Execuções Criminais, a juíza é responsável por acompanhar o cumprimento de penas de condenados e fiscalizar as condições do sistema prisional.
Em decisões recentes, a juíza tem lidado com polemicas envolvendo líderes de facções e interdições parciais em presídios, além de solicitar a abertura de expedientes na corregedoria da Susepe por casos de tortura de presos em instituições como a Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc) e Penitenciária Estadual de Charqueadas 2 (PEC II). Atualmente, a Comarca de Porto Alegre abrange duas varas de execuções criminais e uma de execução de penas e medidas alternativas.
Proteção Institucional da Juíza Priscila
A 1ª VEC da Comarca é responsável por diversas instituições prisionais na Região Metropolitana, incluindo a Pasc, Penitenciária Modulada Estadual de Charqueadas (PMEC) e outras unidades. O monitoramento das varas de execução contempla também outros presídios como o Presídio Central, o Presídio feminino Madre Pelletier, o Complexo Penitenciário de Canoas, as cadeias de Charqueadas, entre outros.
A Associação dos Juízes do RS (AJURIS) expressou preocupação com o caso da juíza Priscila, que recebeu escolta policial devido a ameaças decorrentes de suas atividades. A AJURIS ressalta a importância de garantir a segurança de juízes para assegurar a prestação jurisdicional e a democracia.
Garantindo a Segurança dos Magistrados
Cristiano Vilhalba FloresPresidente da AJURISLucas Abati
Fonte: @gzhdigital
Fonte: © Direto News