O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento divulgou lista com marcas brasileiras.
Entenda quais são os azeites de oliva considerados impróprios para o consumo na última lista do Mapa. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou uma lista com 12 marcas de azeite de oliva que foram desclassificadas após análise pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária.
Os produtos foram considerados impróprios devido ao óleo de oliva não estar dentro dos parâmetros estabelecidos pelas normas vigentes. Alguns dos azeites extra virgem com problemas foram fabricados no Brasil, enquanto outros são importados. Os consumidores devem estar atentos e verificar se a marca está na lista do Mapa.
Mapa Nacional de Vigilância Sanitária Identifica 12 Marcas de Azeite de Oliva Inseguras no Brasil
O Mapa Nacional de Vigilância Sanitária realizou uma investigação em 12 empresas que comercializam azeite de oliva no Brasil. Resultado: sete delas tiveram todos os lotes reprovados. Além de não atenderem aos padrões exigidos, representam um risco à saúde pública, pois a composição e a origem dos óleos utilizados são desconhecidas.
O Mapa monitora toda a cadeia produtiva para garantir que o azeite comercializado atenda aos padrões exigidos e não contenha adulterações ou fraudes, como a mistura com óleos de qualidade inferior. A agência informou que as análises realizadas revelaram a presença de outros óleos vegetais misturados aos azeites, comprometendo a qualidade e segurança dos produtos.
Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou uma lista de 11 marcas de azeite de oliva proibidas para venda no Brasil. Duas dessas marcas, a Quinta de Aveiro e a La Ventosa, apareceram novamente na lista. A medida visa garantir a segurança e a qualidade do produto.
O Ministério da Agricultura proibiu a venda de 11 marcas de azeite de oliva no Brasil, devido à presença de óleos vegetais misturados. (Foto: Unsplash)
O Mapa Nacional de Vigilância Sanitária reforçou que os produtos citados não devem ser adquiridos e que os consumidores que já haviam comprado têm o direito de solicitar a substituição, conforme estabelecido pelo Código de Defesa do Consumidor. Além disso, o órgão forneceu orientações para ajudar na hora da compra, como a desconfiança de preços abaixo da média e evitar os azeites vendidos a granel.
O site da Anvisa oferece uma ferramenta de pesquisa para consultar se um determinado produto encontra-se irregular ou se é falsificado. Além disso, é possível pesquisar se a distribuidora, importadora ou produtora de uma marca de azeite está registrada junto ao Ministério da Agricultura, no Cadastro Geral de Classificação (CGC).
O azeite de oliva é o segundo produto alimentar mais fraudado do mundo, perdendo apenas para o pescado. A importância da vigilância sanitária se faz necessária para garantir a segurança e a qualidade do produto para consumo humano.
Fonte: @ Hugo Gloss