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Ex-presidente Bolsonaro e mais 11 indiciados por suposta apropriação indevida e tentativa de desvio, protocolo do Supremo e advogados do ex-presidente.
O juiz Carlos Alberto, do Tribunal de Justiça (TJ), divulgou hoje um relatório que revela detalhes sobre o processo que investiga possível desvio de verbas públicas. Neste relatório, são apresentadas informações cruciais sobre as movimentações financeiras suspeitas envolvendo empresas do ramo da construção civil.
No informe publicado pelo promotor Pedro Henrique, é destacada a importância da análise minuciosa dos documentos contábeis para identificar possíveis irregularidades. O relatório elaborado pela equipe de investigação aponta para indícios de lavagem de dinheiro e sonegação fiscal, o que reforça a necessidade de aprofundar as apurações.
Relatório da Polícia Federal sobre suposta apropriação indevida de presente saudita
Na última semana, a Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 11 pessoas em um documento que investiga a tentativa de desvio e ocultação de um presente dado pelas autoridades sauditas. O relatório, entregue no protocolo do Supremo na sexta-feira, revela detalhes sobre a suposta ação criminosa.
Entre os envolvidos estão o tenente-coronel Mauro Cid, o general de Exército Mauro Lourenna Cid, além de Osmar Crivelatti, Marcelo Câmara, Fábio Wajngarten e Frederick Wassef, advogados do ex-presidente. O documento aponta para uma possível organização criminosa destinada a desviar presentes destinados a autoridades brasileiras.
A entrega do relatório à Corte gerou desconforto no gabinete de Moraes, que negou ter recebido o informe antes do vazamento para a imprensa. O ministro determinou o acesso integral ao indiciamento pelos advogados e encaminhou o processo à Procuradoria Geral da República para análise.
A suspeita de tentativa de desvio das jóias entregues levanta questões sobre a entrada e a posterior recuperação das peças após apreensão pela Receita Federal. O sigilo do caso foi levantado por Moraes, considerando a entrega do relatório final pela PF.
Embora o advogado de Bolsonaro, Paulo Cunha Bueno, tenha se mantido em silêncio devido à falta de acesso ao documento, a disponibilização pública do relatório deve ocorrer em breve. A Agência Brasil busca contato com as defesas dos indiciados para obter mais informações sobre o caso.
Fonte: @ Agencia Brasil