A verdadeira felicidade fica mais acessível sem sentimentos negativos, liberdade interior e fontes de sofrimento que criam uma prisão mental e vida angustiante.
A busca pela felicidade é um objetivo comum para muitas pessoas, mas o caminho para alcançá-la ainda é um enigma para muitos. A felicidade é um estado de espírito que pode ser cultivado e fortalecido ao longo do tempo. Ao contrário do que alguns possam pensar, a felicidade não é apenas um sentimento passageiro, como a alegria que podemos experimentar em momentos específicos.
Matthieu Ricard, conhecido como o homem mais feliz do mundo, é uma inspiração para aqueles que buscam a felicidade. Ele nos mostra que a felicidade é um estado de bem-estar e tranquilidade que pode ser alcançado através da prática da meditação e da compaixão. A felicidade é um estado de espírito que pode ser cultivado e fortalecido ao longo do tempo, e não apenas um sentimento momentâneo. Ao seguir os passos de Matthieu Ricard, podemos aprender a cultivar a felicidade em nossas vidas e alcançar um estado de bem-estar e tranquilidade duradoura.
Encontrando a Verdadeira Felicidade
O monge budista Matthieu Ricard, autor do livro ‘Felicidade: um guia para desenvolver a habilidade mais importante da vida’, revelou que considerou mudar o título da obra para ‘Sofrimento’. Isso porque, segundo ele, para alcançar a verdadeira felicidade, é necessário se livrar das fontes de sofrimento. Ricard relaciona a felicidade com a liberdade, mas não se trata da liberdade física, e sim da mental. A liberdade interior é estar livre de traços mentais e reflexões que, eventualmente, se traduzem em frustração e sofrimento.
Para ser feliz, é preciso se libertar de três sentimentos que nada têm a ver com a verdadeira felicidade: ódio, orgulho e ciúmes. Esses sentimentos que envolvem sofrimento não podem coexistir com a felicidade, pois são alguns dos principais causadores de problemas como ansiedade, estresse e baixa autoestima, que prejudicam o bem-estar e, por consequência, barram a felicidade. A felicidade é um estado de alegria e tranquilidade que pode ser alcançado quando se está livre desses sentimentos negativos.
Superando a Prisão Mental
A psicóloga Milena Gonçalves Lhano considera que sentimentos de sofrimento, como o ciúme, são uma espécie de prisão mental. Quem sente não tem paz, tranquilidade e acaba vivendo a vida do outro. E quem convive com uma pessoa possessiva também termina perdendo a liberdade e individualidade, precisando dar explicações constantes, o que proporciona uma vida angustiante. A felicidade é um estado de liberdade e tranquilidade que pode ser alcançado quando se está livre desses sentimentos negativos.
Ricard reforçou que quando um indivíduo é completamente dominado pelo sentimento de ódio, pelo ciúme persistente e pelo orgulho, ele se torna ‘escravo das próprias fabricações mentais’. Nosso controle das condições externas é limitado e, às vezes, ilusório, mas podemos trabalhar nossa própria mente. Ela pode ser nossa melhor amiga ou pior inimiga. É a mente que traduz as circunstâncias externas em felicidade ou infelicidade. Portanto, se conseguirmos treinar a nossa mente e dominá-la um pouco, será de grande ajuda para nos libertarmos de nossas tendências habituais e pensamentos automáticos e, assim, sermos mais felizes. A felicidade é um estado de alegria e tranquilidade que pode ser alcançado quando se está livre desses sentimentos negativos e se tem controle sobre a própria mente.
Fonte: @ Minha Vida