Israel questiona precisão do relatório, destacando Dados-corpos e Escala-perdas, e manifestando dúvida sobre Fonte-ONU, além de repercurso a Desaparecidos-escombros em Reportagem adicional.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) manifestou, nesta quarta-feira (15), total segurança nos registros de mortes do Ministério da Saúde de Gaza, garantindo que a entidade está prestes a validar a extensão das perdas reportadas pelo Hamas, após Israel levantar dúvidas sobre uma alteração nos números.
Em meio à controvérsia sobre o número de mortes, a OMS reafirmou seu compromisso em monitorar de perto a situação e garantir a transparência dos dados sobre defuntos em Gaza, ressaltando a importância de uma apuração precisa e imparcial dos fatos. Vídeo forte de abuso sexual
Morte: Atualização dos Dados-corpos em Gaza
Na semana passada, o Ministério da Saúde de Gaza divulgou novas informações sobre o número de mortes, elevando o total para aproximadamente 35 mil desde 7 de outubro. Destas, cerca de 25 mil foram devidamente identificadas até o momento, com mais da metade sendo mulheres e crianças. Essa escalada de mortes gerou controvérsias, com Israel questionando a precisão dos dados, uma vez que as autoridades palestinas haviam inicialmente estimado que mais de 70% dos defuntos eram mulheres e crianças.
As agências da ONU republicaram os números palestinos, que agora ultrapassam os 35 mil mortos, citando a Fonte-ONU. ‘Os dados gerais (mais de 35 mil) permanecem inalterados’, afirmou o porta-voz da OMS Christian Lindmeier em uma coletiva de imprensa em Genebra, respondendo a questionamentos sobre o número de mortes. Ele ressaltou que o fato de 25 mil pessoas terem sido identificadas representa um avanço significativo.
Com base em sua própria análise dos dados mais recentes da Palestina, Lindmeier estimou que cerca de 60% das vítimas eram mulheres e crianças, e que muitos corpos ainda não identificados sob os escombros provavelmente se enquadram nessas categorias. Ele enfatizou que é comum haver variações nos números de mortes durante conflitos, mencionando que Israel revisou para baixo seu próprio total de mortos para 1,2 mil após revisões.
‘Estamos falando essencialmente de 35 mil vidas perdidas, e cada vida é valiosa, não é mesmo?’, declarou Liz Throssel, porta-voz do escritório de direitos humanos da ONU, durante a mesma entrevista. ‘Sabemos que muitas dessas mortes envolvem mulheres e crianças, e há milhares de desaparecidos sob os escombros.’ A Escala-perdas dessas tragédias é imensa, deixando marcas profundas nas comunidades afetadas. *Reportagem adicional de Nidal Al Mughrabi.
Fonte: @ Agencia Brasil