Jaques Wagner (PT-BA) mantém aumento do imposto de renda sobre JCP, retido na folha de pagamentos, gerando perdas.
O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) declarou hoje que não apoia a elevação de tributos para compensar os prejuízos causados pela desoneração da folha de pagamentos de 17 setores e de municípios. O projeto está em discussão no plenário e será votado ainda nesta terça-feira.
A proposta de alívio fiscal tem como objetivo promover a desoneração da folha de pagamento de diversos setores, visando estimular a geração de empregos e a recuperação econômica. Rodrigo Pacheco ressaltou a importância de buscar alternativas para garantir a isenção de impostos, sem sobrecarregar os contribuintes e as empresas.
Desoneração da folha de pagamentos: proposta de aumento de imposto rejeitada
O relator Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado, incluiu no parecer a proposta de aumentar de 15% para 20% o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre os Juros sobre Capital Próprio (JCP). Essa medida, uma das oito fontes de compensação apresentadas por Wagner, gerou controvérsias entre os senadores.
Senadores chegaram a sugerir emendas para isenção do aumento do imposto sobre os JCP, porém as propostas foram rejeitadas pelo relator. Nesta terça-feira, Pacheco, presidente do Senado, afirmou que outras alternativas estudadas são suficientes para compensar as perdas geradas pela desoneração da folha de pagamentos.
Para o senador, é importante considerar que o aumento de impostos não é a única solução viável no momento. ‘O que apresentamos como medidas efetivas para compensação é suficiente para cobrir a desoneração da folha sem necessidade de aumento de impostos, sem necessidade de aumento do imposto de renda. Não que essas medidas não possam ser discutidas. Tudo isso eventualmente pode ser considerado, mas não como necessidade como fonte de compensação da desoneração’, afirmou Pacheco.
A proposta de desoneração da folha de pagamentos continua em discussão no Senado, com diferentes visões sobre a melhor forma de equilibrar as perdas fiscais. A transparência e a busca por consenso entre os poderes são fundamentais para o avanço das medidas fiscais necessárias.
Fonte: @ CNN Brasil