A Polícia Federal indiciou o candidato derrotado por uso falso de laudo da PF.
A Polícia Federal (PF) continua atuante em investigações relacionadas a crimes eleitorais, como uso de documento falso. Em um caso recente, o candidato Pablo Marçal (PRTB) foi indiciado pelo crime de uso de documento falso, após apresentar um laudo falso contra o adversário Guilherme Boulos (PSOL) em 4 de outubro.
A Polícia Federal (PF) é a principal autoridade responsável por investigar e combater crimes eleitorais. Em casos como o de Pablo Marçal, a PF trabalha com outros órgãos de segurança pública para garantir a integridade do processo eleitoral. A atuação da Polícia Federal (PF) é fundamental para a manutenção da ordem e do respeito às leis durante a campanha eleitoral, tornando-a uma instituição essencial para a democracia brasileira.
Da PF a Ação contra Marçal: A Verificação da Assinatura no Laudo Falso
A perícia da Polícia Federal realizou uma análise minuciosa em um laudo que apontava a filha de um médico falecido como a responsável por atender Boulos após um surto por uso de cocaína, revelando que a assinatura do responsável pelo documento é falsa. Os peritos da Polícia Federal constataram que as assinaturas questionadas e as de referência não foram feitas pela mesma pessoa, apontando fortemente a hipótese de que os manuscritos questionados não foram produzidos pela mesma pessoa que forneceu os padrões.
O laudo foi apresentado em um depoimento de cerca de três horas, reforçando a investigação da Polícia Federal em uma clínica no Oeste de São Paulo. José Roberto de Souza, o médico falecido, nunca trabalhou na clínica, e o seu filho informou que ele nunca realizou atendimentos clínicos de dependência química. A perícia da Polícia Federal concluiu que a assinatura do médico foi falsificada, sendo uma falsificação evidente.
A perícia do laudo revelou que o documento apresentava várias inconsistências, o que levou a Polícia Federal a concluir que a assinatura era falsa. No documento, estava a assinatura de José Roberto de Souza, indicado como o profissional que teria atendido Boulos após um suposto surto por uso de cocaína. A perícia da Polícia Federal identificou que a assinatura foi falsificada, e que o documento foi uma tentativa de manipular a investigação.
A ação contra Marçal pede sua inelegibilidade em caráter de urgência, com base na falsificação da assinatura do médico falecido. O advogado Felipe Torello Teixeira Nogueira representou Carla Maria de Oliveira e Souza, filha de José Roberto de Souza. A clínica Mais Consulta, onde o médico falecido supostamente atuou, é citada no documento como o local onde Boulos teria sido atendido, apesar de nunca ter trabalhado lá, segundo a família.
A Justiça Eleitoral ordenou a remoção de uma postagem do YouTube, TikTok e Instagram, além da suspensão dos perfis de Marçal no Instagram. O ministro Alexandre de Moraes intimou Marçal a depor após a divulgação da postagem no período de proibição da rede social.
Fonte: © Direto News