Alunos expulsam professor da faculdade por comentários transfóbicos e postura desrespeitosa com estudante autista.
Estudantes manifestam contra professor na UFRJ Imagem: Reprodução/DCE UFRJ Mário Prata O professor de psicologia Ricardo Cabral foi suspenso das atividades letivas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) depois de ter sido denunciado por proferir comentários transfóbicos e capacitistas no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS). Receba as últimas notícias diretamente no WhatsApp!
O afastamento do docente gerou debates acalorados entre os estudantes e a comunidade acadêmica. A decisão da UFRJ de suspender o professor provocou reflexões sobre a importância do respeito e da diversidade no ambiente universitário. A postura do docente diante de questões sensíveis foi questionada por diversos setores da sociedade.
Professor com postura desrespeitosa gera polêmica na UFRJ
Inscreva-se no canal do Terra Ao jornal O Dia, o Instituto informou que o docente não é mais responsável por ministrar aulas à sala. No entanto, a organização destacou que ‘a reação da turma não se deu por um preconceito específico, mas por entenderem que ele teve uma postura desrespeitosa com a turma, em especial com uma estudante autista’. Notícias relacionadas Lágrimas de Day McCarthy é o desespero merecido para todos os racistas Jornalista do SBT defende gari agredido em metrô e afirma: ‘Também sou gay, e daí?’ Adeus Buba: Gabriela Medeiros, atriz de ‘Renascer’, é outra mulher com novo visual Na última semana, o Diretório Central dos Estudantes Mário Prata publicou nas redes um vídeo em que alunos protestavam contra Cabral e o expulsavam da universidade. De acordo com a publicação, o professor ‘foi extremamente transfóbico e capacitista’ durante uma aula, ‘humilhando e assediando moralmente estudantes que divulgavam uma mesa de debate sobre cotas trans’. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por DCE UFRJ Mário Prata (@dceufrj) Segundo o DCE, Cabral tem ‘falas e atitudes extremamente capacitistas, racistas, transfóbicas e machistas’ há mais de 20 anos na UFRJ. Em um destes casos, o grupo contou que o ‘professor constrangeu um dos estudantes ao dizer ‘agora você está falando que nem gente normal’ após ser chamada na frente da sala para repetir sobre a atividade’. Ele também teria falado que ‘trans não existem e que é somente um ‘conceito político”, conforme os estudantes do DCE relataram em outra publicação. Um último relato citado diz que o docente teria constrangido uma aluna ‘perguntando se ela era realmente autista’. O Terra entrou em contato com a UFRJ, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto para manifestações.
Fonte: @ Nos