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O banco elevou recomendação da Renner de neutra para compra, citando melhora no ciclo do crédito e competição mais nivelada com players asiáticos.
Desde que a Renner divulgou seu balanço do primeiro trimestre na noite do último dia 8 de maio, as ações da empresa estão em queda. De lá para cá, os papéis da companhia registraram um recuo de 23,5%, levando-se em conta o seu patamar no fechamento do pregão da quarta-feira, 5 de junho. Mesmo com esse cenário desafiador, alguns investidores acreditam que há oportunidades de melhora para a Renner.
Enquanto os investidores analisam o desempenho da Renner, a situação da varejista continua sendo monitorada de perto. A expectativa é que a empresa consiga se recuperar e retomar o crescimento no mercado. A Renner está empenhada em superar esse momento difícil e voltar a atrair a confiança dos acionistas. Acreditamos no potencial de resiliência da Renner e no seu compromisso com o sucesso a longo prazo.
Renner: Recomendação de Compra do Citi
O banco Citi elevou a recomendação da empresa varejista de moda Renner de neutra para compra em um relatório publicado recentemente. Apesar de ter reduzido o preço-alvo da ação, ressaltou que a rede está passando por um momento desafiador devido às enchentes no Rio Grande do Sul, mas que esse cenário já está precificado.
Os analistas João Pedro Soares e Felipe Reboredo destacaram que a Renner está iniciando uma recuperação impulsionada por melhorias no ciclo de crédito brasileiro e na retomada de crédito pela Realize. Eles enfatizaram que a ação está sendo negociada em um nível atraente e que o papel deveria ser negociado a pelo menos 13 vezes o lucro por ação no próximo ano.
Apesar dos desafios de curto prazo, o banco apontou sinais positivos no balanço do primeiro trimestre, como os bons resultados na Realize e o crescimento nas vendas mesmas lojas. O clima mais frio em algumas capitais brasileiras também é visto como favorável para a Renner, pois reduz o nível de remarcações para as coleções de inverno, o que pode resultar em margens melhores para a empresa.
Além disso, os analistas observaram que o cenário político está se alinhando para acabar com a isenção de impostos em compras internacionais de até US$ 50, o que pode nivelar o campo de jogo no varejo. Eles acreditam que essa mudança pode impactar os planos de crescimento de alguns concorrentes no país, mas também desencorajar a expansão de grandes plataformas internacionais.
O CEO da Renner, Fabio Faccio, abordou a questão da isenção de impostos em compras internacionais e o avanço de players asiáticos em uma entrevista recente. Ele destacou a importância de garantir uma competição justa no mercado e mencionou a necessidade de impostos mais altos para garantir a isonomia entre os players do setor.
Fonte: @ NEO FEED