Apresentadora sofreu aborto espontâneo devido à não evolução do feto com cromossomopatias.
Em uma publicação nas redes sociais, Sabrina Sato compartilhou a triste notícia de que perdeu o primeiro filho que estava esperando com o ator Nicolas Prattes, após uma internação no Hospital Israelita Albert Einstein, onde realizou o procedimento de aborto devido a uma não evolução da gestação.
Em seu perfil no Instagram, Sabrina também revelou que a causa do aborto espontâneo foi a não evolução da gestação, o que ocorreu na 11ª semana de gravidez. O casal ainda não havia anunciado a existência da gravidez, e Nicolas Prattes e Sabrina Sato estão firmes juntos e apoiados em um momento tão difícil. Sabrina expressou gratidão pela criança que deu e esperança pela possibilidade de ter outra.
Aborto e Abortamento Espontâneo
Aumento no número de mulheres engajadas em gestações tardias, especialmente após 40 anos, têm pautado a atenção de especialistas, que destacam as implicações de riscos envolvidos. A perda do bebê de Sabrina Sato gera grande comoção entre as notícias, o que não é anormal considerando-se que, após o aborto, a mulher que teve a perda sofreu por não ter como ter um filho. Houve outras famosas que também sofreram aborto antes dela, sendo diferentes casos.
Maria Virgínia de Oliveira, uma ginecologista, obstetra e professora da Faculdade de Ciências Médicas de Santos (SP), explicou que mulheres mais velhas têm mais chances de sofrer aborto espontâneo. Segundo ela, as cromossomopatias, ou seja, uma anormalidade cromossômica que pode implicar no desenvolvimento do feto, são a principal causa. ‘A principal causa dos abortamentos espontâneos são cromossomopatias, que são alterações cromossômicas. E a idade é um fator relacional porque quanto maior a idade, mais velho é o óvulo da mulher.Então, além da chance de engravidar ser baixa, também existem mais chances de ter essas alterações cromossômicas e, provavelmente, a perda gestacional até as 12 semanas de gravidez’, explica a médica.
Dados de 2021, da Pesquisa Nacional de Aborto (PNA), mostraram que uma em cada sete mulheres, com idade próxima aos 40 anos, já sofreu pelo menos um aborto no Brasil. O mestre em ginecologia e professor Guilherme Karam, da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Metropolitana de Santos (SP), diz que o primeiro trimestre de gestação (até 12 semanas) é a fase onde acontece 90% dos casos de abortamentos e que o risco normalmente gira em torno de 20% a 25% nas gestações diagnosticadas com alterações genéticas.
Fonte: @ Terra