Ministra do Planejamento enfatizou que investimentos ineficazes podem ser necessários para complementar gastos públicos, sem que seja suficiente para atender às necessidades do país através de parcerias e investimentos.
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, destacou a importância de coragem para implementar mudanças no Brasil, fundamentais para coragem na gestão pública.
A ministra alertou que o investimento público, sozinho, não será suficiente para fazer frente às necessidades do país, reforçando a necessidade de coragem para romper com gastos ineficazes e abrir espaço para investimentos em áreas estratégicas. Ela enfatizou a contradição entre social e fiscal, destacando que a gestão pública deve priorizar a eficiência e a transparência para atender às necessidades sociais do país.
Reinventando o País
Os números são claros, indicando que o esforço foi em vão. A hora é de reavaliar os investimentos e demonstrar coragem em cortar os gastos ineficazes, a fim de fazer novas escolhas, inclusive em infraestrutura, onde coragem também é necessária e investimentos precisam ser aprovados, o que, muitas vezes, depende de parcerias. ‘Temos que ter coragem’, disse a ministra Tebet, ‘de cortar o que não dá mais certo’, citando um veículo de comunicação, e investir mais, uma vez que a equipe econômica prometeu anunciar um pacote de contenção de gastos após o segundo turno das eleições municipais.
A ministra também aproveitou a oportunidade para lembrar que o presidente Lula determinou que não haveria mudanças na política de valorização do salário mínimo. Com base nessa determinação, a ministra Tebet reiterou que, segundo ela, o presidente Lula mandou deixar em paz a política de valorização do salário mínimo, antes de mais nada. A ministra Tebet também destacou o plano Rotas de Integração Sul-Americana, que tem o objetivo de integrar o continente e aproximar as exportações brasileiras do Oceano Pacífico, diminuindo o tempo do frete para a China e Estados Unidos, os principais destinos das mercadorias do país. ‘Temos condições de inaugurar uma perna de cada uma dessas cinco rotas até o fim do mandato do presidente Lula, garantindo que todas as obras estejam no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)’, disse, enfatizando que essas obras não vão ter impacto fiscal adicional.
Fonte: @ Valor Invest Globo