Policial penal do DF é alvo de busca e apreensão na Operação Coiote. Medidas incluem afastamento temporário e prisão preventiva.Indenização possível.
De acordo com informações divulgadas pelo @metropoles, um policial penal do Distrito Federal está sendo alvo de busca e apreensão nesta sexta-feira (16/2).
O agente de segurança penitenciária está sendo investigado por supostas irregularidades em sua conduta, conforme noticiado pelo @metropoles. A atuação do policial penal é fundamental para a segurança dos estabelecimentos prisionais.
Investigação envolvendo o policial penal
O agente de segurança penitenciária está sendo investigado por vazar informações de um investigador da Polícia Civil do DF para membros de uma quadrilha especializada em fraudes de acidentes de trânsito e recebimento de indenizações fraudulentas.
Durante as buscas na residência do suspeito, localizada em Jardins Mangueiral, os policiais da 18ª Delegacia de Polícia (Brazlândia) apreenderam eletrônicos, documentos e, seguindo ordem judicial, armas de fogo, carteira funcional e distintivo do policial penal. A pedido da PCDF, o juiz decidiu afastar temporariamente o servidor das funções públicas para a continuidade das investigações.
‘Playboys da batida’ desarticulados
A organização criminosa, conhecida como ‘Playboys da batida’, foi desmontada em 18 de setembro de 2023, durante a Operação Coiote realizada pela 18ª DP.
A quadrilha era composta por um empresário, uma advogada, um ex-policial militar do DF, a esposa do PM e outros envolvidos. Segundo as apurações, o grupo gerou pelo menos R$ 2 milhões com a simulação de acidentes e destruição de carros de luxo para receber o dinheiro do seguro. Os líderes do esquema gastavam parte do lucro em viagens internacionais para destinos luxuosos em diversos continentes.
Os criminosos simularam 12 acidentes e destruíram 25 veículos de montadoras renomadas como Porsche, Audi, BMW, Mercedes e Volvo, em diversas cidades do Distrito Federal.
Conexão perigosa do policial penal
O agente de segurança penitenciária, afastado, é próximo de um dos líderes da quadrilha e, conforme as investigações, acessou dados pessoais do investigador da Polícia Civil e os repassou ao grupo criminoso. Com as informações em mãos, a organização enviou uma pessoa à residência do policial civil para intimidá-lo.
Também foi descoberto que o policial penal tentou favorecer o líder do bando, permitindo sua classificação para trabalho interno no Centro de Detenção Provisória II antes do prazo estabelecido. A Seape identificou a tentativa de favorecimento e evitou a classificação irregular.
No período em questão, o servidor afastado exercia o cargo de diretor-adjunto no CDP II, onde os líderes da quadrilha cumpriam suas penas. Ele foi exonerado do cargo assim que a Seape tomou conhecimento das investigações realizadas pela 18ª DP.Mirelle Pinheiro e Carlos Carone
Fonte: @metropoles
Fonte: © Direto News